Incentivo
à amamentação empolga Agentes Comunitários de Saúde
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Qui, 01
de Agosto de 2013 15:53
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Agentes Comunitários de Saúde dos municípios cearenses
lotaram o auditório da Secretaria da Saúde do Estado na manhã desta
quinta-feira, 1º de agosto, na abertura da XXII Semana Mundial do Aleitamento
Materno, que vai até o dia 7 de agosto. Ouviram muitas palavras de incentivo à
amamentação e ao trabalho deles na rotina da saúde da família. Do secretário da
saúde do Estado, Arruda Bastos, ouviram a história de nascimento dele como um
grande estímulo a reforçar as ações de amamentação no acompanhamento às mães
gestantes em todo o Ceará: “sou filho de um parto gemelar. Nasci raquítico e
fui desenganado pelos médicos. Só estou vivo por causa do leite materno de uma
mãe de leite porque naquela época, em 1955, não havia banco de leite”. Para
destacar ainda mais a importância do leite materno e o slogan de que “Amamentar
vale ouro”, da campanha deste ano, ele disse que “amamentar vale vida”
O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde,
Willame Bezerra, afirmou que “o trabalho permanente dos ACSs na visita casa a
casa tem sido fundamental na redução das taxas de mortalidade infantil nos
municípios”. Ele observou que “a queda na Taxa de Mortalidade Infantil do Ceará
é resultado nas reduções dos óbitos infantis que vem sendo registrados nos
últimos anos na maioria dos 184 municípios”. Na proporção em que o índice de
aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. Nos últimos anos, está
em torno de 70% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do
Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até quatro meses de vida só
com o leite materno. Em 1997, quando o índice de aleitamento era de 47%, a Taxa
de Mortalidade Infantil (TMI) era de 32 por mil nascidos vivos. Em 2011, a TMI
foi reduzida para 12,3. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde
(OMS) recomendam aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida
do bebê e amamentação até os dois anos de idade ou mais. O leite materno
é um forte aliado na luta contra a mortalidade infantil porque possui todos os
nutrientes necessários para que a criança cresça com saúde e protegida contra
doenças.
A representante da Federação dos Agentes Comunitários de
Saúde, Valdeni Leopoldina, ressaltou que “os ACSs fazem saúde dentro e fora das
casas. Acompanham as mães grávidas de perto, vendo todos os dias, desde o
primeiro mês de gestação”. Na relação de trabalho, o secretário Arruda Bastos
falou que “tudo que já foi feito e conquistado pelos Agentes Comunitários de
Saúde ainda é pouco.
Em 2008 fora estadualizados pelo governo Cid Gomes
passando a receber os salários pela folha de pessoal da Secretaria da Saúde do
Estado.
Passaram a ter a licença maternidade ampliada de quatro para seis
meses. E agora estamos comprometidos na conquista da
insalubridade”.
Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 3101.5220 / 3101.5221)
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